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Artigo JM - Tomada de Posse
Reeleito presidente da delegação regional, agendou a Conferência Anual de Turismo para 29 de maio, novidade bem acolhida por Eduardo Jesus, que frisou o papel essencial na ‘construção’ da causa pública.
A fasquia está mais elevada e o grau de responsabilidade aumentou, na devida proporção. Esta é a principal nota a retirar das intervenções na cerimónia da terceira tomada de posse de Paulo Pereira como presidente da delegação da Madeira da Ordem dos Economistas, que decorreu ontem nas instalações do Campo de Golfe do Palheiro Ferreiro. Associado n.º 15.548, Paulo Pereira foi eleito pela primeira vez em 2018, iniciando agora mais um quadriénio que, na normalidade, será concluído em 2028.
De Lisboa viajaram o bastonário, António Mendonça, e o presidente da Assembleia Representativa, José Rodrigues de Jesus, sendo a ocasião dignificada pela presença de representantes de órgãos madeirenses de relevo, tais como o secretário regional Eduardo Jesus, mas também Cristina Pedra (Funchal), Sílvio Fernandes (UMa), Maria João Monte (IDR), António Abreu (CES) ou António Jardim Fernandes (ACIF), entre outros.
Na ocasião, o reeleito presidente reiterou que após a pausa de 2024, a Conferência de Turismo, um dos pontos altos da calendarização de eventos, está de volta este ano, estando já aprazada para 29 de maio. O líder destacou que aquele será o “pico das atividades previstas”, relevando “espírito de missão” associado ao exercido destas funções, garantindo que “não estamos aqui pelo ordenado”, num dos muitos momentos que atesta o ambiente extremamente descontraído que pautou toda a cerimónia.
No geral da sua atuação, Paulo Pereira relevou que, “dentro dos nossos limites, o nosso objetivo é manter a estratégia de dignificar a figura do economista e do gestor através das ações da delegação, e com isso elevar a importância do colega economista e gestor na sua vida profissional e na sua vida social”.
De resto, essa simbiose entre a Ordem do Economistas e a sociedade civil esteve presente em todas as narrativas, com António Mendonça, na sua intervenção, a frisar, antes de tudo, a circunstância de economistas que já ocuparam cargos na Ordem terem sido chamados a funções de poder, como Eduardo Jesus e Cristina Pedra, lembrando que tal “prestigia e constituiu uma fator de atração de outros economistas”.
O antigo ministro da Economia definiu “três eixos principais” para mais um seu mandato como bastonário, com interseção na Ordem da Madeira, como sejam “a defesa e o prestígio dos economistas na sociedade”, a “afirmação da própria Ordem na sociedade” e também aquele que será o desiderato ainda mais ambicioso: “contribuir para introduzir bom senso na discussão dos problemas”, lembrando a equidistância da Ordem em termos políticos. À delegação regional, deixou um desafio crescido, que passa por alguma concertação e ideias com outras Ordens ‘amigas’, como a dos engenheiros e a dos arquitetos, evocando bandeiras comuns nesta altura, nomeadamente ao nível da construção civil.
Coube então a Eduardo Jesus o fecho da tomada de posse, ele que no passado já liderou a delegação regional, entre 2007 e 2015, e também enfatizou o espírito de voluntariado indexado às funções, recordando ser esta uma entidade "vocacionada para dar muito mais do que aquilo que recebe", vincando que a causa pública não é um serviço exclusivo de órgão de poder.
E foi com agrado que pontuou o regresso da Conferência Anual de Turismo. “Queria aqui deixar memória a essa memória, ou referir, contribuindo para a memória, de que foi o conjunto das conclusões de várias edições da Conferência Anual de Turismo que constitui o primeiro contributo para que a Região Autónoma da Madeira tivesse uma estratégia para o turismo”, fez notar.
Turismo que é “um setor que tem maior contributo para a economia regional, cerca de 30% do nosso PIB, e que é um setor cujo dinamismo, de forma indireta, chega a mais de 50% da nossa economia. E por isso há sempre espaço para trazer ao debate, dar reflexão, temas que são úteis para o exercício da nossa atividade nos dias de hoje”, disse Eduardo Jesus.
André Barreto lidera a Mesa da Assembleia Regional
Com Paulo Pereira, para aquele que será o seu terceiro mandato, após ter sido eleito pela primeira vez em 2018, tomaram ontem posse também os restantes membros da direção, nomeadamente os vogais Fátima Miranda e Paulo Vieira. E como vogais suplentes Helena Pereira e Carlota Cavaco. Já a Assembleia Regional é agora liderada por André Barreto, tendo como secretários Gonçalo Monteiro e Rosário Veiga França. Por seu turno, Carolina Catanho e André Barreto são os representantes da delegação regional na Assembleia Representativa. A única alteração na composição, face aos órgãos anteriores, foi a retirada de Luciano Homem de Gouveia da presidência da Mesa da Assembleia Regional da direção da Madeira da Ordem dos Economistas, entrando para o seu lugar André Barreto.
No ato eleitoral do passado dia 4 de dezembro, a lista, única, recebeu 40 votos entre os 44 votantes, registando-se quatro votos em branco. Isto num universo de potenciais 292 eleitores, o número de economistas inscritos na Região habilitados a votar. Ao nível nacional, aqui num todo de cerca de 7.800 potenciais eleitores, também o bastonário António Mendonça, que no passado foi já ministro da Economia, foi reeleito, com tomada de posse já no passado dia 10 de janeiro. A Madeira foi a derradeira delegação a cumprir este ritual, já após tal se ter concretizado relativamente aos Açores, Algarve, Centro e Alentejo e Norte.

 

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