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Parece que se regressa à normalidade de forma paulatina e sem sobressaltos. Embora o caudal de notícias ainda seja negativo, em termos de evolução em sectores específicos e taxas de crescimento, os cenários mais catastróficos parecem afastados dado que se assume que a economia terá batido no fundo do túnel. Segue-se obviamente a fase de recuperação, que se traduzirá mais posteriormente numa nova fase de euforia e crescimento robusto.
 
No entanto, deve ser colocada a questão de nada voltar a ser como dantes, pelo menos no que respeita a algumas circunstâncias, sectores específicos e geoeconomia. Actores até agora secundários parecem esforçar-se e conjugar esforços para reforçar o seu papel na economia mundial, a expensas de países até agora privilegiados em termos da divisão internacional do trabalho, papel das suas moedas no sistema financeiro internacional, etc. Pelo que provavelmente nem tudo será como dantes, o que não deixa de ter consequências também ao nível micro.
 
Obviamente, que um conjunto de mudanças é expectável e já terá sido assumido como inevitável pela maioria dos agentes económicos. Nesse sentido importaria auscultar os agentes económicos micro, gestores e funcionários das PMEs, cidadãos em geral com participação activa no mercado de trabalho, para se obter uma perspectiva específica e orientada em particular para o impacto e consequência da crise.
 
O desejo de retorno rápido à normalidade pode facilmente toldar a análise do processo em curso e resultar em tomada de decisão não conforme aos novos tempos.  
      
Por: António Almeida
Professor Auxiliar do Departamento de
Gestão e Economia da UMa 
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